O pai já tinha iniciado a construção da sua casa e lá andava todos os dias com o pedreiro =Luís Miguel= .
Alguns dias o Américo, seu sobrinho mais velho também dava uma ajuda mas nem sempre podia fazê-lo pois havia em casa de seus pais outros trabalhos a que tinha de dar resposta.
Trabalhavam de Sol a Sol e lá andavam até concluir toda a estrutura da casa.
Para poderem acompanhar a altura das paredes iam fazendo andaimes e como não havia gruas, todos os materiais tinham de passar pelas mãos dos serventes.
Um dia, depois de acabarem o trabalho o pedreiro disse ao pai:
Amanhã não venho pois não há pedra aqui em cima. Respondeu-lhe o pai: Não se preocupe Sr Luís Miguel que quando chegar terá tudo pronto para poder trabalhar.
Foram cada um para sua casa e depois da ceia o pai deitou-se e adormeceu de cansaço.
Quando acordou e ouviu as badaladas no sino da torre da Igreja e levantou-se de um pulo, fez o sinal da cruz e veio logo aqui para a obra.
Carregou o primeiro andaime de pedra até estar quase a rebentar
Mudou esta pedra para o segundo andaime e quando estava a meio desta tarefa voltou a ouvir as badaladas no sino da Igreja e foi contando...uma, duas, três...
Não é possível!
Como é que me enganei e vim tão cedo para aqui. Quem ouvir que ando a trabalhar a estas horas certamente pensará: - Deve estar a enlouquecer........
Já não me vou deitar, disse para consigo. Vou continuar com este trabalho de modo que quando o pedreiro chegar esteja já com o trabalho adiantado.
Moveu as pedras para o primeiro andaime e depois para o segundo e ainda para um terceiro.
Amassou a cal e juntou-lhe areia. Naquele tempo também não havia cimento e a cal que era pedra cozida em fornos próprios que depois era morta juntando-lhe água em grandes poços abertos na terra. Só depois de fazer esta operação se podia utilizar a cal como hoje se vê fazer com o cimento.
Juntar a cal com a areia também era uma operação que exigia bastante força e pressistência.
Quando o pedreiro chegou e viu todos os andaimes carregados com pedra ficou surpreso e disse ao pai: - isto está perigoso, está muito peso em cima das tábuas e eu vou cair com tudo em cima.
- Suba descansado! Disse-lhe o pai que subindo primeiro, e fazendo gestos de que estava tudo em segurança e afoitando-se primeiro ao perigo.
O sr Luís Miguel subiu e foram utilizando aquela pedra nas paredes exteriores.
Felizmente não aconteceu o pior.
O pai contava-nos que muitos dias,depois de dormir um sono, e ficando acordado algum tempo, ia pensando a melhor maneira de executar os trabalhos que tinha de fazer durante o dia.
Dizia-nos com o ar da sua simplicidade: - um trabalho bem estudado resolve-se com mais facilidade e em menos tempo.
Alguns dias o Américo, seu sobrinho mais velho também dava uma ajuda mas nem sempre podia fazê-lo pois havia em casa de seus pais outros trabalhos a que tinha de dar resposta.
Trabalhavam de Sol a Sol e lá andavam até concluir toda a estrutura da casa.
Para poderem acompanhar a altura das paredes iam fazendo andaimes e como não havia gruas, todos os materiais tinham de passar pelas mãos dos serventes.
Um dia, depois de acabarem o trabalho o pedreiro disse ao pai:
Amanhã não venho pois não há pedra aqui em cima. Respondeu-lhe o pai: Não se preocupe Sr Luís Miguel que quando chegar terá tudo pronto para poder trabalhar.
Foram cada um para sua casa e depois da ceia o pai deitou-se e adormeceu de cansaço.
Quando acordou e ouviu as badaladas no sino da torre da Igreja e levantou-se de um pulo, fez o sinal da cruz e veio logo aqui para a obra.
Carregou o primeiro andaime de pedra até estar quase a rebentar
Mudou esta pedra para o segundo andaime e quando estava a meio desta tarefa voltou a ouvir as badaladas no sino da Igreja e foi contando...uma, duas, três...
Não é possível!
Como é que me enganei e vim tão cedo para aqui. Quem ouvir que ando a trabalhar a estas horas certamente pensará: - Deve estar a enlouquecer........
Já não me vou deitar, disse para consigo. Vou continuar com este trabalho de modo que quando o pedreiro chegar esteja já com o trabalho adiantado.
Moveu as pedras para o primeiro andaime e depois para o segundo e ainda para um terceiro.
Amassou a cal e juntou-lhe areia. Naquele tempo também não havia cimento e a cal que era pedra cozida em fornos próprios que depois era morta juntando-lhe água em grandes poços abertos na terra. Só depois de fazer esta operação se podia utilizar a cal como hoje se vê fazer com o cimento.
Juntar a cal com a areia também era uma operação que exigia bastante força e pressistência.
Quando o pedreiro chegou e viu todos os andaimes carregados com pedra ficou surpreso e disse ao pai: - isto está perigoso, está muito peso em cima das tábuas e eu vou cair com tudo em cima.
- Suba descansado! Disse-lhe o pai que subindo primeiro, e fazendo gestos de que estava tudo em segurança e afoitando-se primeiro ao perigo.
O sr Luís Miguel subiu e foram utilizando aquela pedra nas paredes exteriores.
Felizmente não aconteceu o pior.
O pai contava-nos que muitos dias,depois de dormir um sono, e ficando acordado algum tempo, ia pensando a melhor maneira de executar os trabalhos que tinha de fazer durante o dia.
Dizia-nos com o ar da sua simplicidade: - um trabalho bem estudado resolve-se com mais facilidade e em menos tempo.
...realmente
ResponderEliminarum trabalho bem estudado,
bem programado resulta
em coisa bem feita e sem
tantos sacrifícios.
enquanto te lia, me veio
a mente meu marido que
em tudo sempre foi assim.
deitava-se e ficava programando
como seria o dia, o que faria
primeiro, por onde começaria
o trabalho, tudo por
prioridades, até quem dia
acordou vitimado por um AVC
(derrame) que deixou paralizado
todo seu lado esquerdo.
isso não estava programado...
é a vida...
bj
Essas coisas acontecem não só aos que sabem viver e programar a vida, mas quase a todos. Alguns são mais afectados e ficam ainda algum tempo sofrendo.
ResponderEliminarQuando o motor principal pára é o nosso fim ou quando ele não tem força suficiente para regar todo o nosso corpo.
Trabalhei dois anos com uma equipa de médicos e sei bem o que é isso.
Desejo-lhe coragem e muita paciência. Não resolve mas ajuda.
Bom dia, sr. Luís. Gosto muito quando o senhor visita o meu blogger. Obrigada e volte sempre. Em relação à sua pergunta, respondo-lhe que já trabalhei em hospital de doenças infecto-contagiosas e acompanhei muitos pacientes HIV positivos, uma grande maioria deles homossexuais. Muitos sofrem todo tipo de preconceito, inclusive tem início na própria família. E sabe de uma coisa? Respeito-os muito, como seres humanos e acho que a nossa sociedade é meio hipócrita, porque impõe determinados padrões de comportamento e obriga o cidadão a aceitá-los, na MARRA...Sou heterossexual, para mim a união entre o homem e a mulher, com amor e respeito é a mais válida. Mas não posso exigir o mesmo comportamento para todos. O que importa mesmo é a essência de cada um, sr. Luís. Abraços cordiais.
ResponderEliminarBoa tarde, sr. Luís. A homossexualidade ainda precisa de estudos bem mais profundos, começando pela genética, neuroanatomia, fisiologia,bioquímica, psicologia, etc e até adentrando pelas áreas da religião. Entendo perfeitamente as suas colocações.Para entendermos todo esse intrincado processo, temos que ir muito, muito além. Que cada um busque a sorte e a felicidade.
ResponderEliminarAbraços cordiais.