Não há palavras nem conforto
Nos presentes há dor e
sofrimento
Nos que partem há luz e
pensamento
E Deus será o nosso
entendimento
As estrelas brilham no
firmamento
Oferecendo-nos olhares errantes
Elas são dor nestes dias
inconstantes
Que sangram vivos cá por dentro
Nesta vida que se some e nos consome
Aumentando a nossa dor e aquela fome
Devorando os nossos dias com ausência
Não quero guerras vespertinas
Quero amar tudo quanto tu amavas
Viver os sonhos que nos davas
Ouvir a música no som da tua voz
Naqueles cantos que fazias para nós
Quero viver a vida que tiveste
Na partida repartida e sempre agreste
Quero amar a vida com vigor
Com a força que nos dá a própria dor.
Nesta vida que se some e nos consome
Aumentando a nossa dor e aquela fome
Devorando os nossos dias com ausência
Não quero guerras vespertinas
Quero amar tudo quanto tu amavas
Viver os sonhos que nos davas
Ouvir a música no som da tua voz
Naqueles cantos que fazias para nós
Quero viver a vida que tiveste
Na partida repartida e sempre agreste
Quero amar a vida com vigor
Com a força que nos dá a própria dor.
luiscoelho
BOM DIA AMIGO
ResponderEliminarTIREMOS DA DOR A RESIGNAÇÃO DE SABER PERDER...UMA ABRAÇO
Meu amigo
ResponderEliminarLindissimo poema, feito de dor e nostalgia...gostei muito.
beijinhos
Sonhadora
"Não quero ódio nem guerras vespertinas
ResponderEliminarQuero amar tudo quanto tu amavas
Viver os sonhos que nos davas
Ouvir a música no som da tua vós"
Sabe que me identifiquei imenso com este poema?
Envolvente e belo!
Abraço grande
Vóny Ferreira
Tenho no meu blog a indicação de que publicaste "Férias", chego aqui e, afinal, é "Partidas".
ResponderEliminarEste poema saiu "desconsertado". Como se diz no Alentejo, tens que o amanhar. Vou mantar-te um mail.
Abraço
João