(Noras no Moinho de Papel -Leiria)
Em Novembro de 2011 publiquei a história da Maria aqui no blogue. Recriei as magras lembranças que me sobraram e outras que eram do conhecimento público.
Esta semana tive conhecimento de mais abusos que lhe vão amargurando os dias. Agora com 82 anos sobram-lhe as doenças, o frio e o desprezo dos que deviam dar-lhe a mão.
Alguns dias, sem ter nada na mesa para se alimentar, vem para a rua e caminha sorrindo para todos. Na sua alma carrega a esperança de que alguém a irá ajudar.
- Será que alguém me vai oferecer um prato de sopa? Até mesmo um caldo de água quente?
Ontem dividiu a última fatia de pão em duas. O pão estava ressequido de tanto o guardar, mas os seus olhos brilharam de esperança pois cada parte seria um esconder da sua fome.
Hoje era dia de festa. Havia pão para o almoço.
Depois será o que Deus quiser.
Juntou as duas mãos de silêncio. Orou e agradeceu.
Nem sabe quanto tempo ficou ali parada em frente daquele pedacinho de pão. Foram tantos os pensamentos que a assaltaram bruscamente e outras memórias que, sem querer, a fizeram reviver datas anteriores. Foram dias de mesa farta com pão para todos. Até os cães tinham direito a um caldo quente.
Hoje sobra-lhe um caneco com água da fonte. Santo Amaro alimenta-me com esta água que corre graciosamente na bica, ali à beira da estrada. Lá todos podem beber sem pagar, sem pedir por favor. A fonte é pública.
- Ai, meu Senhor e meu Deus! Ao que nós chegamos...Diz tentando aceitar toda a dor e tristeza.
À noite esconde-se como pode numa enxerga onde até os cobertores lhe cheiram ao bolor de uma sociedade falsa, hipócrita e injusta.
- Meu Deus se tanto pequei peço-Te perdão. Ajuda-me e dá-me forças para continuar a resistir.
Na sua humildade abdicou do usufruto daquela casa que foi depois vendida em hasta pública.
Na sua humildade abdicou do usufruto daquela casa que foi depois vendida em hasta pública.
Agora os novos proprietários querem forçá-la a sair de lá. Primeiro pediram-lhe aumento da renda. Depois entraram e roubaram-lhe as suas coisas. Levaram o que quiseram e espalharam o que sobrou pelo chão .
Recentemente cortaram-lhe os canos da garrafa de gaz de modo que o mesmo se espalhasse pelo interior da habitação.
Ao aproximar-se e sentindo o cheiro foi pedir socorro aos vizinhos que desligaram a garrafa e depois o quadro eléctrico.
O medo começa a tomar conta de todos os seus movimentos.
- Não tenho para onde ir. Não tenho família. Não tenho dinheiro.
A Maria desconhecia por completo o drama dos seus dias.
Prometeram deixá-la viver ali no seu canto, mas logo depois começaram as exigências.
Primeiro uma renda, depois um aumento para o dobro.
Finalmente são as ameaças.
- Tens de sair daqui. A bem ou a mal vais ter de sair.
Agora são estes os sons que constantemente ouve dentro de si.
Caminha e vai sorrindo.
Em silêncio suplica a Deus por misericórdia porque dos homens já nada espera, embruteceram no ódio, no desprezo e indiferença...
- Que será de mim?
Luícoelho
Janeiro/2015
Cedo a Maria viu as manhas e artimanhas do patrão. Estava sempre a exigir mais trabalho sem recompensa nem pagamento.
A Maria mudou-se levando consigo algumas coisas que lhe foram oferecendo. Reparou a habitação. Construiu uma casa de banho, e uma pequena horta.
Janeiro/2015
Primeira Parte
Menina e moça a trouxeram da sua aldeia, da sua casa e da sua família. Prometeram-lhe um mundo de felicidade e bem estar.
Menina e moça a trouxeram da sua aldeia, da sua casa e da sua família. Prometeram-lhe um mundo de felicidade e bem estar.
Era uma moça vistosa, bonita e simpática.
O patrão, era um homem rico. Viúvo há bastantes anos, desde o nascimento da sua filha.
A Maria cedo se viu dona de uma casa que não era a sua. Sozinha tinha de dar conta da cozinha, dos quartos e das roupas. Era muito trabalho.
O patrão era dono de uma das casas mais ricas desta região. Era uma casa agrícola mas tinha também uma parte comercial. Revenda e comércio de adubos, roupas e mercearia.
Havia trabalhadores fixos e outros que eram assalariados ao dia ou à semana. Trabalhadores a seco. Não tinham direito às refeições.
Cedo a Maria viu as manhas e artimanhas do patrão. Estava sempre a exigir mais trabalho sem recompensa nem pagamento.
Nesta casa não havia horários para os empregados terem os seus dias de folga ou as horas para descanso. Tinham de estar sempre disponíveis para todo o serviço e com boa cara.
Cedo a Maria conheceu a violência do seu amo que a forçava e a violava a seu belo prazer sempre que lhe apetecia.
Ela era franzina e não conseguia fazer-lhe frente e ele era manhoso e mau. Depois de a trancar num quarto obrigava-a a todas as sevícias de que era capaz.
Ela era franzina e não conseguia fazer-lhe frente e ele era manhoso e mau. Depois de a trancar num quarto obrigava-a a todas as sevícias de que era capaz.
No fim exigia silêncio absoluto
A Maria vivia assustada pelos abusos diários e pelas dores que lhe causava, mas deixou-se vencer pelo medo.
Se falasse ninguém iria acreditar nas suas palavras. Ele era um empresário rico e muito temido.
Se falasse ninguém iria acreditar nas suas palavras. Ele era um empresário rico e muito temido.
Em troca do silêncio foi-lhe prometendo uma casa.
- Um dia serás uma senhora e poderás viver a tua vida!...
A Maria viu outras moças serem abusadas pelo patrão e aqui as ameaças foram ainda maiores e mais graves.
- Um dia serás uma senhora e poderás viver a tua vida!...
A Maria viu outras moças serem abusadas pelo patrão e aqui as ameaças foram ainda maiores e mais graves.
- Se abrires a boca mato-te. Ficarás sem nada do que te prometi e ninguém acreditará no que disseres....
Foram longos anos de sofrimento silencioso até ao dia em que o velho morreu. Ela também tinha envelhecido. Estava magra e nem as roupas escondiam o seu corpo gasto.
Pensava no seu íntimo - Agora, que irá ser de mim...?!
Pensava no seu íntimo - Agora, que irá ser de mim...?!
As filhas são herdeiras de tudo. Ele não passou de um mentiroso que se aproveitou de mim.
No testamento apareceu uma doação de "usufruto" de uma casinha em ruínas para a Maria. Por morte dela esta casinha pertenceria aos netos do falecido.
Depois do funeral do patrão a herdeira mais velha, viúva e sem filhos, mandou a Maria, empregada, para a rua.
- Tens a tua casa vai para lá... Aqui não ficas...
Esqueceu-se de uma vida de trabalho e dos abusos de que ela foi alvo. Ingratidão!...
Esqueceu-se de uma vida de trabalho e dos abusos de que ela foi alvo. Ingratidão!...
-Vou viver de quê...??? Ninguém me pagou, não me fizeram descontos para a Caixa de Previdência...
- A Senhora sabe dos abusos que o seu pai me fez? Julga-me culpada? Engana-se.
Fui vítima, sem ninguém para me defender....Não podia falar, nem podia fugir....O mal estava feito e todos os dias eu tinha de suportar as dores e o desgosto sem me conseguir libertar daquelas garras.
- Não quero saber de mais nada, respondeu-lhe a herdeira. Hoje mesmo vais sair daqui. Desenrasca-te!
Fui vítima, sem ninguém para me defender....Não podia falar, nem podia fugir....O mal estava feito e todos os dias eu tinha de suportar as dores e o desgosto sem me conseguir libertar daquelas garras.
- Não quero saber de mais nada, respondeu-lhe a herdeira. Hoje mesmo vais sair daqui. Desenrasca-te!
A Maria mudou-se levando consigo algumas coisas que lhe foram oferecendo. Reparou a habitação. Construiu uma casa de banho, e uma pequena horta.
Um dia vieram os herdeiros desta casa com uns papeis para ela assinar, conta a Maria.
- São coisas das Finanças, não se preocupe. É uma hipoteca.
Na sua boa-fé assinou sem ler nem pedir ajuda aos entendidos.
A Maria assinou a sua renuncia de usufruto em favor dos herdeiros.
Passados alguns meses, como os herdeiros não pagaram as dívidas, a casa e o quintal foi vendido em hasta pública.
Na sua boa-fé assinou sem ler nem pedir ajuda aos entendidos.
A Maria assinou a sua renuncia de usufruto em favor dos herdeiros.
Passados alguns meses, como os herdeiros não pagaram as dívidas, a casa e o quintal foi vendido em hasta pública.
Agora anda desesperada e nem sabe o que vai ser da sua vida.
- Enganaram-me, abusaram-me e agora despejam-me na rua sem nada... A vida foi madrasta má.
- Que mundo cão....que vida triste...
Não se vêem as lágrimas... percebe-se a sua dor e desilusão.
As cores são de um sangue ainda vivo a manchar-lhe os dias ....
Não se vêem as lágrimas... percebe-se a sua dor e desilusão.
As cores são de um sangue ainda vivo a manchar-lhe os dias ....
Luíscoelho
Nov/2011
São tantas as Marias!
ResponderEliminarÀ cada dia, mais Marias surgem, aqui, ali, acolá!
Lembro-me do tempo, em que diariamente, batiam às portas das
casas, pedindo "uma esmolinha pelo amor de Deus". Ao final do
dia, estava garantido o sustento de cada um que saia a mendigar.
Hoje, a indiferença aos que pedem "o pão de cada dia" é patente ,
deixando cada Maria ficar à míngua.
Que será, de cada Maria?
NA VERDADE LUÍS ESTA DEVE SER A REALIDADE DE MUITAS MARIAS DESCONHECIDAS,
ResponderEliminar1 BEIJO LÍDIA
Pufffffffff, que historia más triste y pensar que hay tantas Marías por el mundo que repiten la historia una y otra ves, un conmovedor escrito amigo.
ResponderEliminarUn gran abrazo que estés muy bien.
Triste e tão real para muitas,tntas Marias pelo mundo! abraços praianos,chica
ResponderEliminarParece-me uma história real, de gente de carne e osso. Mais osso do que carne (coisa que nem vêem) para não ocuparem muito espaço. Os figurões, entretanto, vão inchando, usurpando o que é dos outros, estribados na sua lei.
ResponderEliminarMagnífico, Luís.
Essa história é tão triste e aterradora que me faltam palavras para comentar.
ResponderEliminarOh Luis cuantos seres viven esa odisea
ResponderEliminarSaludos
~ Muito bem descrito e exposto, Luís.
ResponderEliminar~ Os vizinhos podem fazer muito mais por ela!
~ Podem organizar abaixo-assinados e denunciarem sItuações violentas,
podem alertar e exigir a presença diária da assistencia social.
~ O internamento nunca deveria imposto, ainda menos nesta idade.
~ ~ ~ Abraço amigo. ~ ~ ~
.
Estou de acordo com a Majo, penso que há sempre uma solução, desistir de ajudar é que não !
ResponderEliminarbeijinho
Fê
Tão triste, infelizmente existem muitas Marias, umas com mais ou menos anos, mas existem.
ResponderEliminarBeijinho
Uma alma a precisar de ajuda urgente, luis.
ResponderEliminarPorque é vítima de muitas caras sem alma.
Aquele abraço, votos de bfds
Que bela imagem, e que tão bem ilustra um texto que, como sempre, merece todos os elogios. Mesmo sendo o seu conteúdo para profundo meditar, e muitas perguntas assolam a minha mente. Onde está a justiça? E a caridade? Não existe nesse Reino um centro onde poder acolher a este ser humano, sim, porque estamos ante a grande tragédia dum ser humano! O Santo Amaro não ajudou, e até pode que o padre tampouco: não há ninguém que se apiede dessa PESSOA?...
ResponderEliminarDiz-me algo de isto, bom amigo, que me deixa comovido.
Abraços de vida para ti e para os teus.
Boa tarde Duarte.
EliminarQuando releio o texto as minhas lágrimas também se soltam.Conheço esta Senhora desde menino. Sei quanto é dura e dramática a situação. Ouvi contar parte desta longa história.Perguntei: Mas como sabes isso tudo?
- Foi ela que me contou, responderam-me. Mas depois pede segredo.
. Olhe que isto não se diz a mais ninguém. Isto não passa daqui...Por favor! São tantas as ameaças que eu vivo apavorada.
Não sei o que é que esta gente pensa...São maus para quem nem se pode defender...Eu nunca fiz mal a ninguém...
A menina Maria fala sempre comum sorriso lindo. Não se queixa de nada e é capaz de oferecer o pouco que tem aos outros que ela julga estarem ainda com mais necessidades do que ela.
Sei que além do Prior há outras pessoas a tentar dar-lhe ajuda. Aquela casa é tudo para ela. É o seu mundo. Quem a comprou não precisa dela. Foi um bom negócio.
Este esclerecimento serve também para todos os outros comentários
Olá,Boa tarde, Luís, o envelhecimento chega, na grande maioria , acompanhado de diversidades, sendo uma das piores , e é desalentador ver , vítimas de maldades e mesquinharias alheias , na época da vida em que mais precisam de ajuda e justamente por pessoas que fazem somente por vício de caráter, sem nenhum apreço á dignidade humana!
ResponderEliminarObrigado, belos dias, abraços!
Triste, muito triste. Tanto sofrimento que existe na vida de certas pessoas.
ResponderEliminarFico sem palavras, amigo.
Desejo muito que seja atenuado esse sofrimento dessa senhora,
que bem o merece.
Bj. Irene Alves
Caro amigo
ResponderEliminarMuitas histórias
se repetem pela vida.
A maioria delas,
nos remete a descrença no humano,
que embora dotado de inteligência,
desconhece para esta inteligência
o seu real sentido.
Que ainda haja estrelas em seu coração,
é o que deseja minha vida para a tua.
Lo triste es así, Luis...
ResponderEliminarUn abrazo.
TU RELATO ME DEJA MUY TRISTE...!
ResponderEliminarUN ABRAZO
Meu querido Luís quando entrei no seu blogue entrei peloG+ e logo me deparei com uma linda e triste história, em cada palavra que ia lendo pensava eu acho que já li esta sena tão amarga e triste.
ResponderEliminarQual foi o meu espanto... que entrei pelo blogue mesmo, e me deparo com o seguimento...amigo muito estimado por mim ; afinal não sou a única a públcar senas tristes, a vida dá-nos as oportunidades de a gente escrever seja nosso ou de outrém aquilo que nos vem há alma, talvez com isto um dia, numa outra vida a gente aqui ou em qualquer parte do Planeta possamos encontrar as nossas marcas, que vamos espalhando sabe DEUS por onde.
Tenha um santo domingo com beijinhos de luz.
PS:agora quero partilhar consigo que no dia 23 de Janeiro, pelas 23,26 hora da Hollanda voltei a ficar mais rica nasceu da mesma roseira mais um botãozinho mas desta vez foi de cravo, com 3,623kg e49,cm só peço a DEUS as maiores venturas assim como para a irmão(minha dôr que não tem fim)beijinhos amigo do peito que eu quardo do meu lado esquerdo.
Penso que por necessidade e também por ignorância da vítima, bem como pelo descaso da vizinhança, haverá muitas Marias por aí. Descaso da vizinhança sim, que pode denunciar o caso às autoridades e também à imprensa.
ResponderEliminarUm abraço e bom Domingo
Olá,Boa noite, Luís
ResponderEliminaragradeço pelo carinho da visita, belo início de semana, abraços!
Já vi pelos comentários acima, que a história é verdadeira o que não me espanta nada. A ganância é muita e o ser humano põe os cifrões acima das pessoas; e esse é o mal da nossa sociedade A velhice por si só já é triste, mas quando se está só, sem ajuda e com pessoas desumanas a trata-as pior que a bichos, isso então é uma tortura. Não admira que muitos idosos pedem a Deus que os leve. Muito obrigada por este caso que nos deve levar a uma profunda reflexão. Uma boa semana, amigo. Um beijinho
ResponderEliminarEmilia
Lembrava aproveita parte, tomei como fruto da tua bela imaginação. Parece que estava enganado, há muito de real!
ResponderEliminarDevo começar a estar velho, não consegui conter uma lágrima. Senti cada momento e penso que algo está mal neste mundo.
Temos um país onde os velhos, os mais necessitados são considerados empecilhos. Temos uns governantes que apenas pensam neles próprios e nos amigos.
Obrigado por tão belo aviso.
Ao ler, me divaguei em pensamentos triste quando lembrei de um caso de uma senhorinha aqui no Brasil com casos semelhantes a estória.
ResponderEliminarUma triste narrativa, mas tão bem escrita que parece que estamos vendo Maria caminhando com todo o seu sofrimento, mas mantendo a fé em Deus.
ResponderEliminarUm abraço, Élys
Olá Luís
ResponderEliminaracabo de ler:
Esta semana tive conhecimento de mais abusos que lhe vão amargurando os dias.
Agora com 82 anos sobram-lhe as doenças, o frio e o desprezo dos que deviam dar-lhe a mão.
Alguns dias, sem ter nada na mesa para se alimentar, vem para a rua e caminha sorrindo para todos. Na sua alma carrega a esperança de que alguém a irá ajudar.
- Será que alguém me vai oferecer um prato de sopa? Até mesmo um caldo de água quente?
Quantas vezes penso se irei terminar assim!
Quantas vezes gostaria de dar um prato de sopa a alguém e penso, a quem?
Parece-me que os vizinhos vivem melhor que eu
as pessoas não falam umas com as outras
nem se cumprimentam quando se cruzam nas escadas
Possas!
Faço um esforço por entender este mundo que me rodeia,
mas é impossível
e sofro de desgosto
as lágrimas são secas
mas de sangue, por dentro.
Obrigatório é .....seguir em frente!
Um dos meus blogues
(é o que dá ter 4 blogues activos)
fez aniversário no início de Janeiro, nem me lembrei, imagine!
Há sempre tanto que dizer...
há sempre tanto que fazer...
Vou-me deixando andar, com 4 blogues activos, MAS...ao meu ritmo.
Por aqui tenho sempre notícias frescas
deixo o menu, é à escolha:
http://momentos-perfeitos.blogspot.pt/
Quem prova Bebinca não lhe fica indiferente.
No entanto, não é um doce fácil de fazer, requer alguma perícia e prática para ficar bem feita. Refiro mais uma vez que esta é uma receita maravilhosa, originária de Goa, habitual em altura de Festas!
http://tempolivremundo.blogspot.pt/
COMECE A POUPAR PARA AS FÉRIAS - Nos dias que correm, não é fácil ter DINHEIRO para férias, no entanto, se tivermos o cuidado de ir fazendo uma ginástica nas despesas, garanto que se consegue, é só tomar atenção a alguns conselhos
http://pensamentosimagens.blogspot.pt/
Cada dia uma descoberta, uma aventura, uma luz, uma paisagem, uma partilha, um saber, um cheiro, um sorriso. Seguindo o pensamento de "Aldo Novak"
"Sua vida pode ser uma comédia, uma aventura ou uma história de superação, sucesso e amor. Mas pode ser também um drama, uma tragédia ou a monotonia da não-mudança. Porque todos nós temos tudo isso em nossas vidas.
O que muda é como editamos, em quais experiências mantemos o foco e sobre
o que falamos. Fale do drama, e sua vida será um drama.
Fale da aventura e a mesma vida será deliciosa.
ORA BEM...falarei sempre de AVENTURA para que a minha Vida seja deliciosa!
Um abraço bem grande da Tulipa
Boa noite, Luis
ResponderEliminarDe facto nós éramos - e somos - amigos no Google+, mas eu nunca tinha vindo aqui ao teu blog, e agora vejo o que estava a perder.
Esta história de vida confrangeu-me. Sabes, tudo que envolva violência e abusos sexuais causam-me enorme revolta.
Pobre Maria, agora tão velha e sem forças, provavelmente doente, consegue conformar-se e agradecer a Deus um mísero bocado de pão! É uma alma de eleição, sem dúvida, e, depois de tanto sofrimento, só algo de muito bom lhe pode estar reservado, quando fizer a "grande viagem". Que assim seja!
Um abraço
MIGUEL / ÉS A MINHA DEUSA
Mas como é possível????
ResponderEliminarLuis, muito triste essa história.
ResponderEliminarAs lágrimas me vieram aos olhos lendo teu relato.
Envelhecer nos dias de hoje, é muito triste.
Sua postagem me deixou a pensar por demais...
Um abraço pra ti!
Ótima sexta- feira!
Oi luis,
ResponderEliminarQue história triste, mas conheço uma que faria um rio de lágrimas, parece que quando a desgraça chega numa casa, se instala e não paga aluguel.
Que Deus tenha misericórdia dos homens maus.
Obrigada pelo carinho
Abraços
Lua Singular
ES un relato que ensombrece. nada fácil la vida para María. Condenada al desahucio y la errancia. UN abrazo. Carlos
ResponderEliminarMeu amigo Luis
ResponderEliminarA tua história é pertinente e sempre actual. O homem caminha ao longo da vida sem pensar verdadeiramente nos "valores" que mais o engrandecem e dignificam como ser humano racionalmente inteligente: bondade, solidariedade e respeito pelos que precisam, especialmente pelos mais velhos, pobres e indefesos. Tratar os outros como gostaríamos de ser tratados, deveria ser o lema de vida de qualquer homem. Infelizmente, por comodismo, egoísmo, ingratidão ou maldade, a sociedade cria todos os dias muitas "marias", cujo sofrimento e miséria devia envergonhar todos aqueles que podiam fazer alguma coisa para evitar dramas tão pungentes e nada fazem.
Amigo Luis, é bom saber que os homens não são todos iguais e que, ainda há quem se preocupe com as "marias" deste País, que infelizmente são muitas.
Podemos não ter a força e o poder necessários para mudar o mundo mas podemos e devemos dar o nosso exemplo e o nosso testemunho em prol de todas as "marias" do nosso País.
Um forte abraço e um radioso fim-de-semana.
Excessivamente doloroso. Vida ingrata!
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