quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Português


Um homem rico estava muito mal, agonizando. Pediu papel e caneta e escreveu assim:

«Deixo meus bens a minha irmã não a meu sobrinho jamais será paga a conta do padeiro nada dou aos pobres».

Morreu antes de fazer a pontuação.
Eram quatro os concorrentes, pergunta-se: a quem deixava a fortuna ?

1) O sobrinho fez a seguinte pontuação:

Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho. Jamais será paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres.

2) A irmã chegou em seguida. Pontuou assim o escrito:

Deixo meus bens à minha irmã. Não a meu sobrinho. Jamais será paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres.

3) O padeiro pediu cópia do original. Puxou a brasa pra sardinha dele:

Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho? Jamais! Será paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres.

4) Aí, chegaram os descamisados da cidade. Um deles, sabido, fez esta interpretação:

Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho? Jamais! Será paga a conta do padeiro? Nada! Dou aos pobres.

Moral da história:
Bush
'A vida pode ser interpretada e vivida de diversas maneiras.

Nós é que fazemos sua pontuação. E isso faz toda a diferença...'











5 comentários:

  1. De acordo...
    As diferenças dependem muitas vezes de subtilezas...

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  2. Excelente meu amigo.Fez-me lembrar aquele tempo em que eu eu andava na escola primária, durante a "regência" do "padrinho" Salazar e a professora tentava ensinar-nos o valor da pontuação correcta com a seguinte frase "morra Salazar não faz falta á Nação".Ora a pontuaçõa correcta para não colocarem a docente no forte de Peniche era "Morra Salazar? Não!!!!! Faz falta á Nação"
    Que ele repouse lá bem longe eternamente...que nenhuma saudade me deixou...

    Um abraço

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  3. Com certeza, amigo, saber pontuar, aliás saber português nos é essencial. Para espantar o laivo de trsiteza, fiz postagem hj, sábado, sobre um filme bem atual e gostaria que você fosse ao meu Blog e me desse a sua opinião.
    Um abraço,
    Renata

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  4. Lembrei-me que os sofistas eram peritos nestas matérias. E eles, os neo-sofistas, eles andam por aí.
    Interessante estas lembranças dos tempos de escola e, quanto ao pretuguês, vai de mal a pior, infelizmente...
    Um bom fim-de-semana com um grande abraço.
    António

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  5. É verdade!! A gente é que escolhe a maneira, a interpretação.

    Que maravilha de blog! Amo vim aqui.

    Beijos

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