Madrugadas frias, silenciosas e sem cor
Descem lentamente no meu interior
Calcorreando caminhos de sofrimento
Abrindo as feridas vivas e não saradas.
Com voz suave ou com fria agressividade
Acordam o animal adormecido cá dentro
E me deixam cair num triste lamento
São estes momentos que me pesam
Que me acodem e me repreendem
Desejando aquele sono que nada tem
E ninguém sonha por onde foi ou vem.
Madrugadas frias onde o cantar me dói
E o silêncio natural não faz nem constrói
Um mundo de paz, de pão e de amor
Sonho que as guerras não façam mais dor
Sonho que as crianças aprendam a amar
A crescer, compreender e a perdoar
E que este sonho se torne realidade
Nestes tempos de tanta maldade.
Caminhamos empurrados e humilhados
Por gente sem respeito nem dignidade
Que usa o poder para sua vaidade.
luiscoelho
Muito bonito amigo Luís e muito verdadeiras as suas palavras. Mas, vejo algumma tristeza na primeira pessoal n primeira parte do seu poema já que a segunda é mais geral. Esqueça o que passou. Olhe para a frente e encontre coisas novas...........ha muita beleza espalhada por aí. O conselho é gasto e batido mas, comigo dá resultado. Demora uns tempos mas depois resulta.
ResponderEliminarContinuo a sonhar, Não perco essa capacidade. Respiro fundo e vou em frente.
Um beijinhos para si
Zica