Abril
(foto google)
O povo saiu à rua e cantando mostrou ao mundo
Que Abril floriu sem dor nas cores da liberdade
E nos campos semearam novas regras de igualdade
De mãos dadas seguiram em passos firmes, com rumo,
Caminhando e construindo um País de fraternidade.
Do meio do povo surgiram os traidores da nossa Pátria
Aqueles que venderam e destruíram o canto da liberdade
Hipotecando o País sem qualquer responsabilidade
Gastaram em obras de loucos e muita rede viária
Que agora vendem em saldos aos amigos por caridade
Abril floriu sem armas, sem bombas nem oposição
E o povo viveu sem guerra, amando a sua Nação
Agora espezinhado e traído já não tem outra razão
Senão pegar nas armas de Abril e cantar revolução
Fora com tantos traidores que vivem de exploração
Abril é um grito nocturno, um canto de dor e saudade
É a voz do povo exigindo mais respeito e moralidade
É tempo de parar abusos de quem governa tão mal
Roubando o pão do povo e oferecendo-o ao capital
É tempo de fazer justiça ao governo desleal
Que de mentira em mentira vai detruindo Portugal
Luíscoelho – Abril/2014
Fantástico, amigo Luís.
ResponderEliminarPara mim, o teu poema, é o canto unânime do povo português, ante a situação que nos toca viver.
É o grito desesperado de quem leva quarenta anos à espera daquilo que nunca chega.
Viva o espírito do 25 de Abril.
Um grande abraço
~ Sou completamente solidária com o seu sentido canto. ~
ResponderEliminar~ ~ ~ ~ Um abraço, amigo. ~ ~ ~ ~
Que maravilha,Luis! Parabéns! abração,chica
ResponderEliminarO nosso Portugal ainda vai viver dias de glórias. Seu povo é guerreiro e merece dias melhores.Este teu grito demonstra o quanto Portugal é por ti amado.
ResponderEliminarAbração.
Olá Luís,
ResponderEliminarBelo e inflamado poema de insurgimento e também de homenagem à Revolução dos Cravos.
É preciso mesmo deixar sair a indignação e agir em defesa da Pátria e de seu povo, principalmente para preservar as conquistas já alcançadas.
Abraço.
Subscrevo, amigo Luís!
ResponderEliminarMas este povo aguenta tudo... caladinho e de cabeça baixa. Hábitos antigos de que não conseguimos livrar-nos.
Beijinhos vermelhos.
Com Abril me identifico!
ResponderEliminarSou filho do povo alentejano
Nascido no tempo do fascismo
Com a liberdade vivia sonhando.
Finalmente, ela chegou!
Viajou de Santarém para Lisboa
Bem cedo ela madrugou
Bem organizada não andou à toa!
Com uma pedrada estaria...
Há quem diga que não devemos nada
Aos capitães de Abril, é mentira
Por eles a liberdade nos foi dada!
Salgueiro Maia, de Castelo de Vide,
Foi tudo muito bem organizado
Que nenhum português duvide
Descansa em paz, capitão de Abril obrigado!
Liberdade sempre,
tenha uma boa noite amigo Luís, um abraço.
Eduardo.
~ Luís, cada vez que recordo o comentário que publicou no blogue da Graça, ponho-me a rir com gosto.
ResponderEliminar~ Quem nos dera, sacudir-lhes a poeira...
~ Como vivo sózinha, sabem-me melhor estes momentos hilariantes, que muito agradeço.
~ ~ ~ ~ Beijinho amigo. ~ ~ ~ ~
" É tempo de fazer justiça ao governo desleal
ResponderEliminarQue de mentira em mentira vai detruindo Portugal"
Vamos a tempo, saibamos como!
Olá Luís!
ResponderEliminarGostei de ler mais este poema de revolta. A indignação é generalizada...mas o povo continua sereno apesar de tão mal tratado por esses sacanas...para não dizer outros nomes bem mais feios. Um abraço.
Um período comemorado também por aqui e ao mesmo tempo de muitas reivindicações...Motivos semelhantes em que tuas palavras se enquadram,traduzindo o sentimento do povo tão bem!
ResponderEliminarGrande abraço Luís,bom começo de semana!
Essa primavera aí no hemisfério norte tem rendido muito inspiração.
ResponderEliminarBelíssimo poema, Luis.
Ótima semana para você!
E a tua Páscoa, Luis, fez-me lembrar a minha; era exactamente assim. Uma coisa que adorava fazer era pintar os ovos cozidos com
ResponderEliminartinta roxa ou vermelha; ficavamos com as mãos coloridas. Esses ovos enfeitavam a mesa e eram dados aos afilhados junto com a rosca. Depois vinha o compasso que de casa em casa trazia a visita de Jesus ressuscitado.. Tudo muito diferente do que é hoje. Quanto à liberdade conquistada em 74, vai-se perdendo o que foi adquirido de uma maneira tão pacífica. Como se pode ser livre sem pão para dar aos filhos? Precisavamos de uma nova revolução, porque não de uma Ressurreição para uma nova vida, uma nova mentalidade. Mas...vejo todos muito conformados e assim não vamos a lugar nenhum. Gostei muito deste teu grito de revolta que é o de todos os portugueses.Obrigada por gritares em nome de todos nós Um beijinho e até sempre
Emília
Penso que o maior erro de Abril foi não levar a julgamento os principais responsáveis do "estado a que isto chegou" e que agora se pavoneiam e/ou os seus lacaios da mesma maneira brutal e impiedosa sobre os destroçpos de vidas humanas desfeitas pela sua ganância !
ResponderEliminarGostei muito do poema.
Boa semana
Dos poemas mais bonitos que li com o 25 de Abril como tema, luís.
ResponderEliminarMaravilha!!
Aquele abraço e votos de boa semana
Caro Luís
ResponderEliminarUm poema de homenagem ao 25 de Abril e de revolta pelas injustiças que vão sendo semeadas
a cada dia. Gostei muito do poema também pelo seu ritmo e rimas.
Abraço
Olinda
Lindo poema, repleto de amor pela pátria, amor ao seu povo.
ResponderEliminarInfelizmente em Portugal ou aqui no Brasil, ou em outro País, os políticos corruptos estão por todos os lados, vendo somente o bem estar deles e de uma minoria.
Boa semana amigo poeta.
Olá, Amigo Luis!
ResponderEliminarUm poema que é um verdadeiro hino de revolta contra os que pela calada [ e não só] vão torpedeando os ideais de Abril.
O desinvestimento na educação, saúde e segurança social, vai dar frutos, mas amargos.
Um abraço,
Jorge
Luís! Neste magnifico poema dizes tudo, mas mesmo tudo, sobre a actual realidade.
ResponderEliminarO povo continua a acreditar mas há que nos queira por, outra vez, a mordaça.
Mas não vamos deixar destruir mais! Basta!
Belo poema, para um dia tão marcante e marcado com a beleza da flor...
ResponderEliminarUm abraço.
ResponderEliminarCultivemos el optimismo sobre todas las cosas.
Al mal tiempo, buena cara. Usando el positivismo en todo y por todo,
buen humor en las palabras,
la alegría siempre presente en el espejo del pensamiento,
con una sonrisa de felicidad en las pupilas de los ojos…
¡Recordando que el corazón siempre permanece joven!
Un feliz y luminoso día te deseo desde la distancia,
pero muy cercano desde el corazón.
Atte.
María Del Carmen
UN POEMA QUE ES UN GRITO DE LIBERTAD. EXCELENTE!!!
ResponderEliminarUN ABRAZO
Bravos Luís, um belo poema que é um grito de revolta diante de tantos desmandos em teu querido Portugal, aqui no Brasil estamos precisando também que tomem vergonha na cara, pois vão nos levar ao buraco, só pensam em suas barrigas, pena meu amigo, muda o país, muda até o continente, mas a desonestidade no governo pelo jeito é igual, abraços Luconi
ResponderEliminarQuantas tristes verdades aqui contidas!
ResponderEliminarLembro-me como se fosse hoje da alegria, euforia mesmo, que se seguiu ao 25 de Abril.
Aquela sensação de Liberdade, de quem se tinha libertado dum enorme peso que trazia às costas!
E o primeiro 1º. de Maio??? Uma verdadeira loucura!
Afinal... para chegarmos a este deplorável estado em que nos encontramos.
Que mau uso se fez da tão almejada Liberdade!
Estes políticos da treta (para não dizer coisa pior...) que têm estado à frente dos destinos da Nação outra coisa não fizeram senão cuidar dos seus próprios destinos "enchendo as burras" - como se costuma dizer - e o povo... o que interessa o povo? A única coisa que interessa do povo é o voto - o resto é NADA!
Desculpa o desabafo tão longo, meu amigo, mas estas coisas "tiram-me do sério".
Obrigada pelo lindo comentário na minha «CASA». Gostei imenso.
Óptimo 1º. de Maio.
Beijinhos
~
ResponderEliminar~ Amigo, não podemos esmorecer. Desistir, não é coisa para praticarmos!
~ Mais do que nunca, a luta tem de continuar e uma coisa temos certa: a vitória do Bem.
~ Continuemos a denunciar e a sonhar...
~ Dizia A. Gedeão: sempre que um homem sonha, o mundo pula e avança...
~ Um dia venceremos!
~ E é com muito contentamento e orgulho que o tenho por companheiro desta jornada.
~ Um dia agradável e bem sucedido.
~ ~ ~ ~ ~Beijinhos amigos.~ ~ ~ ~ ~
Pois é meu estimado e querido amigo: nós os que gostámos de Abril estamos sofrendo
ResponderEliminarcom o que se está a passar no nosso país. Mas também não queremos que o espírito
de Abril morra, pelo menos dentro de nós.
Eu estive no Largo do Carmo na homenagem ao Salgueiro Maia.
Desejo que o amigo esteja bem.
Bj.
Irene Alves
Parabéns, Luís
ResponderEliminaro poema é belíssimo e não podia ser mais oportuno.
Um grito de revolta a que penso , todos nos juntamos, Luís.
ResponderEliminarRendida a essa fantástica poesia cuja mensagem traduz o estado de espírito que só a sua música
sabe transpor tanta surdez...
Fraterno abraço
*Luís, este poema serve para o nosso amado Brasil também !!!
ResponderEliminarO povo aqui sofre com uma educação e com um sistema de saúde inoperante !!!
Triste isto.