sábado, 16 de maio de 2009

15/maio/1947

Nessa madrugada fria com dores do parto
Acordaste o pai no desejo de te amparar,
Chegou a tia Joaquina para te valer
A Maria Caixeira para te ajudar
E uma fogueira para a casa aquecer.
No silêncio do teu olhar estavam as dores.
Mais um esforço recomenda a tia
Dando-te a mão e a força da razão.
Comecei a mostrar-me às cinco da manhã
Já está ! Parabéns ! É um rapaz
Tu e o Pai se olharam de felicidade e paz.
Com carinho aconchegaste-me ao peito
Conservando o calor e o amor do teu jeito.
Recordarei as frases que me dizias:
Tantas noites a velar a ver se dormias,
Eras gordinho, choravas bastante.
Mãe descansa agora no Céu com o pai
E com tanta recordação que daí cai
Aceita os beijos que te roubei delicadamente
E a gratidão por seres Mãe infinitamente.

1 comentário:

  1. Vanessa, alterei o poema e o teu comentário foi para o espaço.
    Deixo aqui o meu sincéro agradecimento e um pedido de desculpas pela falta involuntária.

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