quinta-feira, 14 de maio de 2009

Vento

O vento que sopra e embala
Algumas vezes suavemente,
Mas outras com tanta força
Que nos tomba bruscamente.
O vento que ninguém
E ninguém pode agarrar,
Ele sopra fortemente
Sem ninguém nele mandar.
O vento sacode as árvores
Varre as folhas do terreiro,
Junta e espalha a desgraça
Como um louco desordeiro.
O vento é brando e leve
Ele nos suaviza o calor,
Leva no ar as sementes
Fazendo de semeador.
O vento é traiçoeiro
Ele faz muitas partidas,
Umas vezes engraçadas
Outras vezes repetidas.
Gosto do vento a soprar
Ele faz os barcos navegar,
Nas Serras move os moinhos
Anda sempre sem parar.

luiscoelho

1 comentário:

  1. Olá, Luís. Você sempre tão gentil, tão amigo. Obrigada. Vou procurar os poemas da Vonny Ferreira, o.k? Costumo postar peomas que me tocam o coração, independente do autor. Quanto aos meus, tenho alguns, sim, e qualquer dia os postarei. Luís,gostei do seu poema. Aí estão os lados Yin e Yang da vida: as brisas suaves, calmas, que nos deleitam e as borrascas, que podem destruir sonhos e trazer desilusões. Beijinhos.

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