O vento que sopra e embala
Algumas vezes suavemente,
Mas outras com tanta força
Que nos tomba bruscamente.
O vento que ninguém vê
E ninguém pode agarrar,
Ele sopra fortemente
Sem ninguém nele mandar.
O vento sacode as árvores
Varre as folhas do terreiro,
Junta e espalha a desgraça
Como um louco desordeiro.
O vento é brando e leve
Ele nos suaviza o calor,
Leva no ar as sementes
Fazendo de semeador.
O vento é traiçoeiro
Ele faz muitas partidas,
Umas vezes engraçadas
Outras vezes repetidas.
Gosto do vento a soprar
Ele faz os barcos navegar,
Nas Serras move os moinhos
Anda sempre sem parar.
luiscoelho
Olá, Luís. Você sempre tão gentil, tão amigo. Obrigada. Vou procurar os poemas da Vonny Ferreira, o.k? Costumo postar peomas que me tocam o coração, independente do autor. Quanto aos meus, tenho alguns, sim, e qualquer dia os postarei. Luís,gostei do seu poema. Aí estão os lados Yin e Yang da vida: as brisas suaves, calmas, que nos deleitam e as borrascas, que podem destruir sonhos e trazer desilusões. Beijinhos.
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