Deitados na areia fina e fresca da praia
Ouvíamos o mar cantando as suas cantigas
De tristeza, saudade ou lembranças antigas
Nossas mãos se cruzaram e se apertaram
No medo e nos sonhos que os desejos criaram
A brisa soprava a aragem fresca do mar
Abraçando-nos com muita ternura
Num manto suave de grande formosura.
Nosso olhar se torcia de tão finos desejos
E em pensamentos trocámos uns beijos
As ondas cantaram com mais força
Partilhando connosco a felicidade
E ensinando-nos a viver a realidade.
As palavras secaram na fonte da imaginação
E o silêncio cresceu e deu força ao coração.
As nuvens passaram lentas e pesadas
Vestindo-nos as roupas do bem e da razão
Acreditando o momento desta nossa união
Por mais que eu viva nunca poderei esquecer
Estas tardes na praia que nos fizeram viver.
luiscoelho
aeu poema me trasportou para a Grecia Arcaica,,,,
ResponderEliminar...belíssimas recordaçoes
ResponderEliminarque ora viraram poema.
e um belo poema de amor.
lindo, lindo!
bjuuu, querido!
Bonito! Que mais se pode desejar do que uma praia e o amor?!
ResponderEliminarCaro amigo Luís
ResponderEliminarLi e reli o seu belo poema e revi-me nele. Acabo de chegar duma estadia de alguns dias no Porto, onde passeei pela marginal até à Foz.
Já conhecia pessoalmente duas pessoas amigas da blogosfera: a Betty Branco Martins e o Paulo Afonso Ramos. Há um ano que tenho vindo a protelar a minha ida ao Porto para conhecer a Isabel (Artista Maldito). Foi bom, amigo!
Já não "saía de casa" há mais de dois anos. Estou com uma enorme vontade em publicar mas ainda não estou "no ponto".
Desejo que esteja tudo bem consigo e com os familiares.
Mais uma vez muito obrigado pela sua amizade. É enorme a estima que nutro por si.
Um grande abração.
António