sexta-feira, 31 de julho de 2009

Naquelas noites escuras, frias e ventosas
Escondidos na roupa quentinha da cama,
Ouvindo a força da chuva a bater nas janelas,
Parecia querer esmagar-nos a todos
E naqueles momentos levar-nos com elas.
Abrindo o olhar lento nas manhãs chuvosas,
Naquele quentinho que sobrava da cama,
Espreguiçava os braços e as pernas tortas
Com aquele vigor e sabor que corria nelas
E com toda a magia que sempre nos mostras.
Rebolando-se sempre em voltas gostosas
Por mais um tempinho no sabor desta cama
Mas, as horas chamam no tempo a passar,
É tempo de erguer e já a correr ir trabalhar
Neste acordar em cada dia, sempre a renovar.
A escola, o emprego e a vida enganosa
São tantos motivos para sair desta cama,
Lutando no tempo que temos e somos
Por coisas mais justas e um mundo melhor
Que sempre sonhámos em tempo pior

luiscoelho

3 comentários:

  1. Pois é...apesar de não ser da minha autoria, mas uma das minhas escolhidas, com o frio que faz aqui não há como não pensar em uma cama quentinha. Fez um lindo poema!
    Um abraço e uma otima sexta feira

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  2. Esse é o primeiro texto que leio hoje, acordei e já estou aqui lendo o que você escreve e muito bem!
    Existem detalhes em seus poemas que eu consigo sentir apenas lendo.
    Gosto muito!
    Beijos

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  3. amei...
    Sou um tanto manhosa ...e sempre acho que posso ficar mais um pouquinho e quando meu esposo levanta-se antes de mim...o chamo de volta e peço um abraço e antes que saia o prendo em meus braços.Ficando em silêncio ou lhe enchendo de beijos...tentando aquecê-lo ,aquecendo minh'alma que sem cerimônia despede-se indo logo embora!

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