Chamei as madrugadas mornas e frescas,
Presas nos sonhos, com teias de luz,
Saíndo de cavernas cheias de segredos
Quais bosques de sombra verdejante
Onde a incerteza é sempre constante
Chamei as madrugadas frias e secas
Presas nas nuvens desfeitas em sombras
Chamei, chamei mas ninguém respondeu.
E veio a manhã tecendo espelhos de luz
Afastando as estrelas que o olhar seduz
Meus gritos voaram nas sombras da noite
E o olhar se quedou na frescura das fontes
Os gemidos cessaram na passagem do vento
Bebendo o silêncio do meu pensamento
Que sacia a alma e o meu corpo sedento.
Madrugadas lindas brilhando com Sol
Amanhecendo em melodias de amor e paz
Madrugadas que vão e vem em dias seguidos
Renovando os encantos da natureza em flor
E transformando tudo sempre com amor
Luíscoelho
Luíscoelho
De realçar o ritmo e a singeleza neste enlevado chamar das madrugadas
ResponderEliminarL.B.
Meu amigo, confesso que admiro tua sensibilidade.
ResponderEliminarÉ como se tu lesse nossa alma, quando comenta sobre algo que escrevemos. Digo isso de mim particularmente.
"Minha alma é iluminada;
Meu coração é brasa pura,
É Luz que não apaga;
É um Amor, é uma Ternura"
Um abraço, que o Eterno continue te abençoando.
A flor amarela, cujo nome [não sei], parece estar a sorrir ao sol...
ResponderEliminarPoema belíssimo. Uma inspiração magnífica.
Um abraço.
Meu querido amigo
ResponderEliminarLindo poema...um grito nas madrugadas, sombra dos dias.
Beijinhos
Sonhadora
O que nos contenta é saber que as madrugadas também respondem à passagem da natureza, e nada como o raiar de um novo dia, repleto de luz, cores, flores amarelas. Belo poema!
ResponderEliminarAbraço!
Sempre que venho aqui encontro poemas cada vez mais bonitos.
ResponderEliminarNosso poeta está a se superar no que já fazia de forma excelente.
Um grande abraço,
Cida.
Bom dia Jorge
ResponderEliminar«A flor amarela, cujo nome(não sei)»
Eu digo-te que é um girassol dobrado.
São pequenas maravilhas aqui do meu quintal, mas há muitos por aí.
Se os nossos olhos acordarem a tempo descobrimos tantas belezas por aí na natureza, nas pessoas e até no tempo.
Um abraço de grande respeito e amizade sincera.
Olá Vozes da Minha Alma
ResponderEliminarObrigado pelas tua palavras.
Os comentários são algo que encontro naquilo que li. Não são de modo algum frases gravadas. Se aquilo que li nos teus textos ou poemas não me diz nada ou... se não consegui entender....
Prefiro não comentar.
Quase sempre depois de ler nós ficamos com uma mensagem e ainda assim leio também os comentários e verifico se os meus pensamentos estão de acordo com os restantes.
Desejo-te tudo de bom nestes dias que são um presente maravilhoso que Deus nos oferece todas as manhãs.
Do Ary, outra madrugada:
ResponderEliminarAgarro a madrugada
como se fosse uma criança,
uma roseira entrelaçada,
uma videira de esperança.
Tal qual o corpo da cidade
que manhã cedo ensaia a dança
de quem, por força da vontade,
de trabalhar nunca se cansa.
Vou pela rua desta lua
que no meu Tejo acendo cedo,
vou por Lisboa, maré nua
que desagua no Rossio.
Eu sou o homem da cidade
que manhã cedo acorda e canta,
e, por amar a liberdade,
com a cidade se levanta.
Vou pela estrada deslumbrada
da lua cheia de Lisboa
até que a lua apaixonada
cresce na vela da canoa.
Sou a gaivota que derrota
tudo o mau tempo no mar alto.
Eu sou o homem que transporta
a maré povo em sobressalto.
E quando agarro a madrugada,
colho a manhã como uma flor
à beira mágoa desfolhada,
um malmequer azul na cor,
o malmequer da liberdade
que bem me quer como ninguém,
o malmequer desta cidade
que me quer bem, que me quer bem.
Nas minhas mãos a madrugada
abriu a flor de Abril também,
a flor sem medo perfumada
com o aroma que o mar tem,
flor de Lisboa bem amada
que mal me quis, que me quer bem.
Abraço
João
Olá, vejo que tudo esta lindo por aki, na infinita alegria e harmonia do Universo, deixo aki meu terno abraço e desejo um resto de semana maravilhoso!
ResponderEliminarcom carinho
Hana
Boa Tarde meu amigo:
ResponderEliminarFiz para ti, pois é algo que só a alma entende e capta:
Canção do Além Mar
(Ao Amigo)
Em devaneios, como um cativo,
Que deste mundo tento esquecer...
Estou no mundo, e em pranto vivo,
Nas cruzes frias, essas do viver!
Visão sublime vê os meus alentos...
Na mais sapiente luz do resplendor!
Floresce junto, voa com os ventos,
No mundo amargo, com o teu Amor!
Mundo errante, e nauseabundo,
Pois venho dele, a beber o fel...
Com tua força, rasga bem profundo,
A podridão, desta Jezabel!
Boca sutil, estranha, agraciada...
Das doces fontes, e tão imortais!
De uma palavra que transfigurada,
Das minhas dores, e dos tristes ais!
Resume a alma com os belos traços,
Do Soberano, que te fez saber...
Do amor, dos beijos, e dos teus abraços,
Das dores mil, do amanhecer!
Mas em tua alma, que feliz anseio,
Como estandarte, que eu tanto quis...
Bendito seja, pois assim eu creio,
Pois só dos anjos, estas cousas diz!
Querido amigo, adorei o seu poema, linda homenagem à madrugada, o inicio de cada dia, um Novo começar.
ResponderEliminarBjs do tamanho do infinito
Maria
Olá amigo, que linda chamada ás madrugadas. Fazendo da vida a prenda de maior beleza. Belo como sempre. Beijo meu
ResponderEliminar"Quem não é capaz de entender o silêncio de um
ResponderEliminaramigo também nunca há de compreender suas palavras.
Escutar é muito mais difícil do que falar e olhar."
Piet Van Breemen
BOM FDS.....Beijos & Flores!! M@ria