A minha caneta escreve lenta
Letras que escorregam no papel
Desagregadas e desordenadas
Tantas vezes com laivos de fel.
Parecem seres finos, feitos de cordel
E dançando na cor das tintas
Carregadas com sabor a mel.
A minha caneta escreve apressada
Aquelas letras em vagas coloridas
Os pensamentos já não entendem
A força das letras comprimidas
Todas juntas em ondas de papel
Ou sozinhas em sombras invertidas.
A minha caneta dorme com imaginação
Escrevendo em sombras refrescantes
Descansa recriando novas histórias
Vividas em prados verdejantes
Muito belas e profundas nas memórias
luiscoelho
...ainda bem que a caneta
ResponderEliminarobedece os comandos das
emoções, e no final
acaba tudo sempre lindo.
bj, moço.
uma sugestão se me permitir:
coloque título nos poemas...
fica sugestivo de se pensar.
Obrigado Vivian
ResponderEliminarEstes últimos tinha títulos que de seguida retirei. Experiência...?
Vou estudar a sua observação.
Penso também que ficam mais sugestivos.
Independente
ResponderEliminarSubitamente,
o caminho dava sinais coloridos
para o meu itinerário.
Destino traçado
ou efeitos alucinogénicos
que o café e o sol dão mostras de ser capazes?
Semi-rectas fluorescentes
apontando à minha frente
o curso dos meus passos – dos meus passos em curso.
Ao arrepio,
mudei de rumo. Não me faltava mais
que me ditassem os versos já a cores.
Abraço
João
A caneta poeta as vezes parece que tem vida própria.
ResponderEliminarExcelente.
http://incongruentelisura.blogspot.com/2009/10/meu-caos-minha-paz.html