quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Silencio perdido

O silêncio corre perdido
Atravessando espaços
E cortando ventos
Amando e ferindo
Recriando pensamentos.
O silêncio de um olhar
Perdido de inquietações
Que a distância pisa
De tantas perturbações.
O silêncio tortura-nos a alma
De guerras e violência
De fome envergonhada,
De dor vivida em desgarrada,
De perdas e tritezas sentidas
Carregadas de dor nas partidas.
O silêncio marca o tempo
Que o tempo de silêncios já fizeram
E em cadeias de palavras nos prenderam
No silêncio esquecido de amor
Mastigando as palavras mais queridas
Revivendo só as datas pela dor.
luiscoelho

3 comentários:

  1. O silêncio não é a ausência de som; falar por falar é esconder a voz, amordaça-la: é o ruido do silêncio.

    Um abraço de palavras, silêncios e afectos.
    João

    ResponderEliminar
  2. Hoje passando para de agradecer a visita no meu blogger e ler este poema maravilhoso.

    "Se tiver que amar, ame hoje.
    Se tiver que sorrir, sorria hoje.
    Se tiver que chorar, chore hoje.
    O ontem já se foi e o amanha talvez não venha".

    (André Luiz/Chico Xavier)

    Abraços, um lindo final de semana com muito amor e carinho.

    ResponderEliminar

Cada comentário é uma presença de amizade