sábado, 8 de agosto de 2009

Jardins da vida

Neste jardim onde me prendo,
Medito, e com desvelo me entendo,
Na relva verde e fresca me deito
Cama segura e suave leito.
As rosas são sábios livros abertos
Cheias de conselhos puros e certos.
As frutas são coisas da terra
Que muitos segredos encera.
Nossas mãos são as obreiras
De todas estas maneiras
Cuidando sempre no tempo
Tudo quanto nos traz o vento
Das mudanças e pensamentos
Às vezes rápidos e outras lentos.
Estes segredos dos meus recebi
E ensaiando-os sempre conclui
Que tudo renasce do amor e carinho
E tudo segue sempre o seu caminho.
A vida se renova naquelas manhãs
Com Sol e com chuva de vidas sãs,
Que nunca se percam ou se esqueçam
Nem nos cansem ou aborreçam.
luiscoelho

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