No silêncio das palavras nunca ditas
Guardadas no túmulo frio das recordações,
Arrancadas lentamente em catadupas
E movimentadas por lutas e contradições .
As frases renascendo formam cordas,
Parecem vultos saindo da escuridão,
Agarram-se como pedras mortíferas
Que atiradas à toa matam sem razão.
O barulho das palavras inúteis e em vão
Ensurdecem o silêncio matando a paz,
Mergulhando em mistérios sem razão
Aquelas vidas que o amor já não apraz.
As palavras são flores simples e reluzentes
Colhidas em jardins de amor e sinceridade,
Caindo em cascatas finas e transparentes
Daqueles que as usam com sabedoria e verdade.
Pedi a Deus palavras mais justas e bonitas
Para dizê-las a todos sem cor ou educação.
Mostrando ainda que o amor e o carinho
São palavras vivas e com muita animação.
luíscoelho
Peço desculpa, enganei-me e coloquei o comentário no post anterior.
ResponderEliminarBom dia, meu Amigo
Conhece este poema?
É do José Gomes Ferreira e é um exemplo de como "dirigir a raiva".
Com um forte abraço
do João
Pobres, gritai comigo:
Abaixo o D. Quixote
Com cabeça de nuvens
E espada de papelão!
- E viva o chicote
no silêncio da nossa mão!
Pobres, gritai comigo:
Abaixo o D. Quixote
Que só nos emperra
De neblina!
- E viva o Archote
que incendeia a terra,
mas ilumina.
Pobres, gritai comigo:
Abaixo o cavaleiro
Da lança de soluços
E bola de sabão
No elmo de barbeiro!
- E vivam os nossos Pulsos
que, num repelão,
hão-de rasgar o nevoeiro!
As palavras são uma arma poderosa. Mas, tanto podem ferir e magoar como podem consolar e confortar.
ResponderEliminarE espalhar amor e doçura.
Eu refiro essas as que cosolam, incentivam e espalham amor
um beijinho amigo Luís
As palavras falam de amor ou de raiva, de coragem ou desespero...
ResponderEliminarbom fim de semana