sexta-feira, 27 de maio de 2011

Blogues


Rosa Negra











foto google


Hoje escrevo com maior simplicidade.
Escrevo como falando comigo próprio.
Tantas perguntas, tantos porquês....
Procurei saber as respostas.
Às vezes procuro ouvir-me.
Continuarei a interrogar-me.
Existem coisas que nunca se sabe porquê,
Nem quando, nem para quê
Depois existem aquelas coisas que nunca ficam claras.
Dúvidas eternas que farão parte de mim.
Acordei para este lado....Blogues e seguidores.....
Uns comentam, outros apenas passam.
Alguns são amigos. Ficam como seguidores. 
Outros passam como sombras.
Visito diariamente muitos blogues. 
Se gosto deixo uma mensagem.
Se não entendo ou se não faz o meu género guardo silêncio
Publico semanalmente um  artigo. 
Não guardo rascunhos, nem apontamentos.
As imagens vão surgindo.
Afago algumas arestas e cuido dos erros e repetições
Preocupa-me o tamanho do texto.
Procuro um final que se ajuste e uma boa mensagem. 
As publicações diárias exigem o tempo que não tenho.
Exigem a inspiração que por dias me abandona..
Política não me seduz. 
São mentirosos. Oportunistas.
Queiram desculpar-me por esta conversa comigo mesmo.
Acordei para este lado e escrevi, 
Pensamentos meus...
(um texto desalinhado)
Luíscoelho

terça-feira, 24 de maio de 2011

Amigos


Amigos meus, vida minha
Amor que fazemos ao vento
Caminhos do pensamento
Teias de fios e de linhas.
Tecendo amizade no tempo


Vidas nossas e amigos meus
Belas estrelas a brilhar
Raios que nos fazem amar
Na terra e tambem nos céus
Muitos amigos a recordar



Amigos são paz e bem 
São juventude e amor 
São conforto até na dor 
De todos e de ninguém
Amam com vida e calor


Amigos trago-os no peito
Presentes no coração
Dou-vos tudo o que me dão
Amor e muito respeito
Como a mais bela oração.
Luíscoelho


domingo, 15 de maio de 2011

15 de Maio de 2011

239.gif Esta imagem desapareceu e não sei como repô-la. As minhas sinceras desculpas.
Feliz aniversário!
Foto google

Recebi este postal de parabéns e ainda palavras muito simpáticas de todos os amigos da blogosfera
Para todos envio um abraço de agradecimento com a ternura de tantos anos já percorridos.
Acreditem hoje senti-me muito feliz por ver toda a familia e tantos amigos reunidos num único abraço.
Bem hajam.


Deixo ainda um poema que o Rodrigo me dedicou no seu blogue e que é de um poeta do concelho de Leiria.


Dedicatória

Fernando Miguel Bernardes é um poeta de Gandara dos Olivais. Há muito que não sei dele. Escreveu este poema que foi e é brilhantemente cantado por Manuel Freire. Não consegui encontrar forma de publicar a canção. Queria com este gesto mandar um abraço ao Luis Coelho que hoje comemora os seus 64 anos. Creio que este poema se enquadra perfeitamente no seu estilo de fazer poesia que vai publicando no LidaCoelho. Abraço Luis


Se poeta sou
Sei a quem o devo [bis]
Ao povo a quem dou
Os versos que escrevo [3]

Da sua vida rude
Colhi a poesia
Tentei quanto pude
Dar-lhe a melodia

E é nessa harmonia
Entre a forma e o fundo
Que eu desejaria
Ver florir o mundo

domingo, 1 de maio de 2011

As mães que tivemos

Recordo aquele dia em que voltaste a casa muito triste e com o azul do teu olhar molhado.
Havia obras no adro da nossa Igreja. Demoliram o cemitério antigo, onde os teus pais estavam sepultados. 

Parece que era uma campa rasa, sem nenhuma marca. Apenas vocês, os três filhos, fixaram o sítio.
Em silêncio e oração aguardaste que aquela terra passasse por um crivo e depois recolheste alguns ossos soltos que embrulharam num pano de linho branco.

Cada pessoa carregava os restos mortais dos seus. Depois da missa foram em procissão levá-los ao novo cemitério.

Recordaste a criança que viu partir a tua mãe naquela manhã de neblina.

Contavas que foste vê-la ao quarto, nessa manhã, e que ela se sentou na cama. À tarde desse dia, fechou os olhos num silêncio que fez anoitecer as vossas vidas.

Passados tantos anos recordo esse dia e as tuas lágrimas.

Pensava que eras diferente. Imaginava-te duro e que nunca choravas...
Nesse dia estavas diferente. Choravas pela tua mãe.

Foi assim que nos falaste da avó. Parece que ela não era como a minha mãe.
Sempre cuidaste da minha mãe com tanto carinho que mais não era possível.
A imagem da tua mãe estava para ti como a da minha mãe está hoje para nós.

Recordo-te a ti e à mãe, recordo a tua mãe e  teu pai e ainda os pais da minha mãe. Todos vivem nesse infinito que é Deus e em Deus ninguém morre.

A nossa mãe gerou-nos no seu seio sem prever como seriamos com os nossos defeitos e qualidades.
Não puderam escolher menino ou menina e ainda menos um futuro brilhante.

Elas, as  guerreiras, abraçaram-nos e amaram-nos como ninguém mais poderá fazer. Criaram laços que nos unem e que as tornam tão especiais todos os dias da nossa vida.

Para todas as Mães do mundo a minha sincera homenagem.
Que Deus vos guarde e que ninguém vos possa fazer mal,  nem matar os vossos meninos.
Luíscoelho