Como águas sujas espremidas
Correndo vazias de transparência
Sufocam-me a alma torcida
De desejos puros e demências.
Procuro em vão separar as águas
Formando límpidas correntes
A mais belas e transparentes
Dos dias sem dores nem mágoas
Que se misturam logo nas nascentes.
Dos dias sem dores nem mágoas
Que se misturam logo nas nascentes.
Estas tintas com que escrevo
Nas folhas brancas de papel
Fazem o fato, a roupa que visto
Nos dias e os anos que resisto
Em meadas simples de letras
Como um fio dobrado de cordel.
luiscoelho
Boa noite.
ResponderEliminarAs nossas palavras reflectem muitas vezes a caminhada que fazemos. O livro maior sera aquele em que escrevemos nas paginas da vida. Bom fim de semana para si. Um abraco
As tintas....
ResponderEliminarPois é em cada dia nunca saberemos
as cores que a nossa mente capta
para a vivência desse dia.
As tintas...bem certo.
Um bj. BOM NATAL.
Lindo poema baseado no quotidiano de cada qual!
ResponderEliminarBom Natal.
Querido amigo Luís, aproveito o espírito natalino para te dizer que és um amigo muito especial, inteligente, atencioso, um amigo nota 1.000.000.000.000.000.000...
ResponderEliminarObrigada pelas visitas aos meus blogs, pelas palavras de carinho e de amizade, pela oportunidade de aprender cada dia mais contigo. Desejo a ti e aos teus um Natal e um ano de 2010 plenos de Amor, Paz, Saúde e muitas Realizações.Que Deus esteja sempre em teu lar e em teu coração. Beijinhos.
Sylvia Narriman